O Trono de Madeira – Em casa dos avós era assim
Em casa dos avós era assim… madeira, frio nas pernas e muita paciência.
👉 Tens memórias deste “trono” do antigamente?
📰 ARTIGO — “O Trono de Madeira: Quando o Tempo Corria Devagar”
Antes das casas de banho de azulejo e das sanitas com botão reluzente, existia o trono de madeira — simples, robusto e muitas vezes no quintal, junto à figueira ou ao curral.
Era lá que, em silêncio, se meditava sobre a vida (e sobre o cheiro também!).
Sem pressas, sem papel perfumado, apenas o rumor do vento e, se tivesses sorte, o cantar de um galo distante.
Estes espaços, feitos à mão pelos próprios ou por um vizinho carpinteiro, eram parte do dia-a-dia das aldeias.
Mais do que um lugar de necessidade, eram símbolo de tempos humildes, de engenho e de vida sem luxo — mas com muita alma.
Hoje, olhamos para eles com um misto de espanto e ternura.
Afinal, quem viveu isto… sobrevive a tudo!
📜 HISTÓRIA ANTIGA — “O Banquinho da Avó Joaquina”
Contava-se lá na aldeia que a avó Joaquina tinha o “melhor trono da freguesia”.
Todo em pinho, encerado e com uma tampa que fazia inveja à vizinhança.
Um dia, o neto curioso perguntou-lhe:
“Avó, por que é que isto não tem descarga?”
Ela respondeu com um piscar de olho:
“Tem, meu filho — é só esperar que o tempo leve!”
E assim se ria a aldeia, entre cheiros, histórias e gargalhadas que o vento ainda guarda.
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